segunda-feira, 30 de maio de 2011

Canavieiras


  1. O casario


Chegamos em Canavieiras no domingo, 22 de maio e já começamos a nos interessar pela história desta cidade tão antiga, cujas terras foram parte de uma das Capitanias Hereditárias e também importante região cacaueira.

O município tem sua origem na primeira década do século XVIII, quando portugueses e brasileiros, vindos de Ilhéus, à procura de terras férteis, estabeleceram-se em uma localidade conhecida por Poxim, onde ergueram uma capela e iniciaram a freguesia de Nossa Senhora do Poxim. Mais tarde souberam da existência de uma ilha próxima, com melhores condições do plantio de cana, e para lá se mudaram.

O cultivo da cana na propriedade dos Vieira, é o provável motivo do nome Canavieiras que recebeu foro de cidade em  1881.

 O Rio Pardo, a região beira-rio da cidade, parte do chamado Centro Histórico.



Iemanjá dá as boas vindas aos visitantes.

Em 1746, Antonio Dias Ribeiro plantou  as primeiras sementes de cacau nas margens do rio Pardo, na Fazenda Cubículo, cujo local hoje é lembrado com esta placa , mostrando o exato local em que a sede da fazenda ficava. A região era conhecida como a mais produtiva no cultivo do cacau até que a praga conhecida popularmente por “vassoura-de-bruxa” devastou as plantações , causando a grande crise, sentida até hoje na economia da região.


A arquitetura da cidade é muito peculiar, com um casario de cores vibrantes, fachadas decoradas com muitos ornatos, esculturas de gesso e grades de ferro batido. As casas são na sua maioria de frente de rua, estreitas, mas o interior é longo, geralmente com quintal plantado com árvores frutíferas.






As casas na beira-rio fazem parte do centro histórico da cidade e procuram manter a originalidade do séculoXIX. São uma galeria de arte popular, antiguidades e artesanato, restaurantes, pequena empresa de turismo e pesca fluvial.





Uma pracinha mal cuidada com coreto muito original, parecendo uma cesta. 


Em torno da pracinha, a casa mais bonita da cidade


Muito bonito o trabalho em ferro batido nas grades das portas e janelas das casas.
 


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